terça-feira, 12 de abril de 2016

Os Catadores de Conchas

Os Catadores de Conchas
- Rosamunde Pilcher -
 


O grande clássico da literatura mundial, Os Catadores de Conchas, de Rosamunde Pilcher, lançado em 1987 na Europa e, em 1990 pela Bertrand Brasil em nosso país, adquiriu uma nova roupagem. Em homenagem à 30ª edição no Brasil deste belo romance, Rosamunde Pilcher escreveu uma introdução em que conta a história da gênese desta obra.
 
O livro, que retrata uma saga familiar, é um romance de vínculos – de uma geração para a outra; dos pais que continuam vivos; e dos símbolos e legados do passado que vêm a representar o futuro. Trata da busca da identidade no espelho fragmentado de nossa infância e do confronto com a imagem embaçada pelo aflorar das lembranças do passado.
 
O romance é repleto de personagens reais - que poderiam ser pessoas como qualquer um de nós -, e impregnado de valores cotidianos.O leitor é convidado a partilhar da alegria, da tristeza e da magia do livro.
 
Ambientando em Londres e na Cornualha, desde a Segunda Guerra Mundial até os dias de hoje, a autora narra a história da família Keeling, as paixões e desilusões que a mantiveram unida durante três gerações.
 
A família gravita em torno de Penélope, que com seu amor, coragem e senso ético determina o curso de todas as demais vidas do grupo familiar.
Entre os bens que são mais caros à Penélope, encontra-se Os catadores de Conchas, um quadro que seu pai pintou e lhe deixou como lembrança e legado. É esta pintura que simboliza para ela os vínculos entre as gerações – o presente, o passado e o futuro. Mas é justamente o destino desta pintura, que poderá vir a desagregar a família...
 
Escrevendo com grande compaixão pelas fraquezas, desejos e alegrias humanas, a história de Rosamunde Pilcher transborda de emoção.
O mundo por ela criado e descortinado para nós, torna-se um lugar onde nos sentimos a vontade, um lugar ao qual, mal podemos esperar para voltar, um lugar de que jamais nos esqueceremos. Recomendadíssimo!!


Participando do Desafio Literário: Quero Ler Mais Clássicos!





domingo, 6 de março de 2016

A História da Minha Vida

Resenha: A História da Minha Vida
- Arthur da Veiga (Incentivador) -
   
     Plantar uma árvore, ter um filho e… escrever um livro. Dizem que essas são três coisas importantes para se fazer na vida.
     Se você ainda não escreveu um, que tal aceitar o desafio e começar a fazer isso agora? E por que não a sua própria história? Reflita um pouco: quantos fatos interessantes você viveu e está vivendo? Quantos amigos maravilhosos valeriam um registro numa página? Quantas recordações sobre seus familiares – ascendentes e descendentes – não merecem um registro histórico? E tantos outros acontecimentos marcantes. 
     Para ajudar você nessa grande obra é que existe esta outra obra aqui. Através de pequenos exemplos você é convidado a parar, pensar e escrever. Um livro para guardar e/ou compartilhar. Mas, acima de tudo, para ser um marco nessa importante vida que é a sua.
   
    A História da Minha Vida é um livro interativo para adultos. Mas, não é um livro de desenhar ou pintar. É um livro de... escrever! Sim, é um livro em branco, onde podemos escrever a “nossa” história. Afinal, todos temos uma história.
   Uma obra que, através das orientações e incentivo de Arthur da Veiga, nos inspira e convida a escrever a nossa própria história de vida.
   O livro é dividido em cinquenta e dois capítulos. Cada capítulo, contém um exemplo que nos leva a parar para refletir e um espaço para escrever as nossas anotações , onde podemos fazer os nossos registros, quer seja em forma de memórias, desejos, sonhos ou planos.
   É a oportunidade de criarmos a nossa autobiografia, de compartilharmos a nossa vida.
   A História da Minha Vida é um livro que estou amando e construindo aos poucos, pois não é muito simples e nada fácil falar de si mesmo. Mas, o importante, é que eu posso escolher o que vou escrever, uma vez que não é uma história “inventada”, é um relato verdadeiro, pontuado de lembranças, de um colorido emocional, que não é mostrado em outros tipos de textos.
   Ao contar a minha história, recordo de todos os momentos do meu percurso de vida. E isso é maravilhoso! Sinto que tem sido gratificante transferir para o papel esses momentos.
   A História da Minha Vida tem transformado os meus dias.
   Pois, como já dizia Mario Quintana: “Não faças da tua vida um rascunho. Poderás não ter tempo de passá-la a limpo”.


domingo, 21 de fevereiro de 2016

Oscar 2016

Você sabia que os principais filmes indicados ao Oscar 2016 têm tramas oriundas de livros?
Nada menos do que seis, dos oito longas-metragens indicados a melhor filme no Oscar 2016, são inspirados em livros – ou em histórias reais que se tornaram conhecidas a partir de livros. Entre esses títulos, há de tudo: romances que ficcionalizam acontecimentos de anos (ou séculos) passados, histórias recentes sobre temas da realidade e até ficção científica.
Somando os indicados em outras categorias importantes do maior prêmio da indústria do entretenimento (melhor ator, atriz ou direção), chegamos a dez adaptações que têm origem na literatura. Todos os dez títulos ganharam lançamentos (ou relançamentos) recentes no Brasil, em parte com capas que incorporam imagens dos próprios filmes.
 
Confira:
O Regresso: O romance de Michael Punke ficcionaliza uma história real, a do explorador e caçador de peles, Hugh Glass, que na primeira metade do século 19, durante uma expedição de caça pelas Montanhas Rochosas, foi atacado por um urso e abandonado pelos seus colegas de jornada. O livro não concentra tanto a atenção em Glass, como faz o filme, criando um pano de fundo também para os homens de quem ele quer se vingar.
Doze indicações, incluindo melhor filme.

A Jogada do Século: O livro que deu origem ao longa A Grande Aposta foi lançado no Brasil em 2011, após seu autor, Michael Lewis, tornar-se um nome quente devido aos sucessos dos filmes Um Sonho Possível e Moneyball, também adaptados de livros seus. Jornalista, Lewis faz uma análise aprofundada dos bastidores da crise econômica de 2008 por meio do perfil dos principais personagens a lucrar com o colapso.
Cinco indicações, incluindo melhor filme.
 
Perdido em Marte: Romance de Andy Weir lançado em 2011, faz a atualização da bem conhecida narrativa do náufrago em um ambiente hostil. Narrado predominantemente em primeira pessoa pelos registros de bordo do astronauta Mark Watney, o livro é eficiente em manter um delicado equilíbrio entre humor, tensão e as necessárias explicações científicas para as soluções improvisadas pelo sobrevivente.
Sete indicações, incluindo melhor filme.
 
Uma Ponte Entre Espiões: O filme dirigido por Steven Spielberg não é uma adaptação oficial deste livro, e sim, da história original a que ambos se referem. Mas, neste volume estão as memórias do personagem real James B. Donovan, advogado recrutado pela CIA nos anos 1960 para defender o chefe de uma rede de espionagem nos EUA, e facilitar, assim, a troca do homem por um piloto norte-americano capturado pelos soviéticos.
Seis indicações, incluindo melhor filme.
 
O Quarto de Jack: O truque que Emma Donoghue realiza neste livro que deu origem a O Quarto de Jack é antigo, mas eficaz: narrar um mundo brutal pela voz da personagem mais inocente à disposição. Neste caso, Jack, um menino de cinco anos que nunca saiu do quarto em que nasceu. Sem nunca ter interagido com mais do que duas pessoas na vida, Jack se torna a esperança de fuga do cativeiro em que ele e a mãe são mantidos por um sequestrador.
Quatro indicações, incluindo melhor filme.
 
Brooklyn: O irlandês Colm Tóibin é autor de romances clássicos que mergulham em profundidade nas emoções de seus personagens. Esta ficção centra-se na jovem Eilis, que nos anos 1950 se muda da Irlanda para Nova York e aos poucos constrói uma vida que inclui um emprego e o amor por um jovem de origem italiana. Um retorno inesperado ao país natal, contudo, a deixa dividida entre a vida na Irlanda e nos EUA. 
Três indicações, incluindo melhor filme.
 
Carol: No final dos anos 1940, a jovem Therese conhece Carol, uma mulher mais velha por quem, para sua própria surpresa, se apaixona desesperadamente. Apesar das pressões que um amor como esse poderia esperar naquela época, ambas se aproximam até embarcar em uma jornada pelo interior dos Estados Unidos que é também uma busca pela possibilidade de se amarem. Um livro único na obra de Patricia Highsmith.
Cinco indicações, incluindo melhor atriz, para Cate Blanchett.
 
A Garota Dinamarquesa: O romance de estreia do autor David Ebershoff, inspira-se na história real do pintor Einar Wegener (1882 – 1931), uma das primeiras transexuais a passar por uma cirurgia de mudança de sexo. O romance concentra-se na relação de Einar com sua mulher, Gerda, e nos efeitos para a relação entre ambos do processo pelo qual Einar reconhece sua verdadeira identidade de gênero, tornando-se Lili Elbe.
Quatro indicações, incluindo melhor ator, para Eddie Redmayne.
 
Steve Jobs: Diferentemente da cinebiografia protagonizada por Ashton Kutcher, o filme estrelado por Michael Fassbender, é roteirizado por Aaron Sorkin, com base na biografia escrita por Walter Isaacson. Única biografia cujo trabalho de pesquisa foi autorizado pelo próprio Jobs quando ainda vivo, é considerado o mais completo relato até agora do homem que revolucionou a tecnologia.
Duas indicações, incluindo melhor ator, para Michael Fassbender.
 
Trumbo: Biografia do roteirista Dalton Trumbo (1905 – 1976), tão conhecido pelo seu trabalho em clássicos como A Princesa e o Plebeu (1953), Spartacus (1960) e Johnny Vai à Guerra (1971), que também dirigiu, como por sua trajetória política. Integrante do Partido Comunista, ele foi perseguido pela histeria do macarthismo e teve que trabalhar com pseudônimos.
O livro de Bruce Cook (1932 – 2003) é de 1977, e sai agora, devido ao Oscar.
Uma indicação, de melhor ator, para Bryan Cranston.


A 88.ª cerimônia de entrega do Oscar 2016, acontece no dia 28 de fevereiro, em Los Angeles.
 
Adaptação: ZH Entretenimento.