- Carol Rifka Brunt -
A
história se passa no ano de 1987, nos Estados Unidos e é narrada por June
Elbus, a jovem e sonhadora protagonista de 14 anos.
Só existe
uma pessoa no mundo inteiro que compreende June Elbus. Essa pessoa é o seu tio,
o renomado pintor Finn Weiss.
Tímida na
escola, vivendo uma relação distante com Greta, sua irmã mais velha, June só se
sente “ela mesma” na companhia de Finn. Ele é seu padrinho, seu confidente e
seu melhor amigo.
Quando o tio morre precocemente de AIDS (na época, ainda era um grande tabu), doença esta, sobre a qual a mãe de June prefere não falar, o mundo da garota desaba.
Quando o tio morre precocemente de AIDS (na época, ainda era um grande tabu), doença esta, sobre a qual a mãe de June prefere não falar, o mundo da garota desaba.
Antes de
Finn ser derrotado pela AIDS, ele passara seus últimos meses trabalhando em uma
pintura onde retrata June e sua irmã Greta. Este fora o seu último trabalho
como renomado artista e que não seria apresentado para o mundo.
No funeral
de Finn, June percebe um homem desconhecido,
isolado e que não se junta aos familiares dede seu tio, mas que a
observa contantemente. Segundo sua mãe,
ele é o motivo da AIDS do tio e da sua
morte...
Dias
depois, ela recebe um misterioso pacote pelo correio. Dentro dele, há uma relíquia
que pertenceu a seu tio e um bilhete de Toby, o homem que apareceu no funeral,
pedindo uma oportunidade para encontrá-la.
No meio de
tantos sentimentos solitários, June decide se encontrar com Toby, e após o
primeiro encontro, onde trocavam lembranças de Finn, os encontros começaram a ser
cada vez mais frequentes. À medida que
os dois se aproximam, June descobre que não é a única que sofre e tem saudades
de Finn. Ela começa a confiar realmente no inesperado novo amigo, e ele se
torna, a pessoa mais importante do mundo
para ela neste momento. Toby é quem a
ajudará a curar a sua dor e a reavaliar o que ela pensa saber sobre Finn, sobre
sua família e sobre si mesma.
Ambos vão
descobrindo, que entre eles, existem muitas coisas em comum, que vão além do
imaginado e que agora um precisa do outro para seguir em frente com suas vidas.
Este é um
livro de enredo denso e com um título muito criativo, que é compreendido ao
longo da história.
A capa do
livro é linda e enigmática. Nela estão contidos vários elementos da história,
que vão sendo descobertos no decorrer da leitura.
É um livro
diferente, além de ser instigante, é um livro que emociona muito em algumas
passagens.
É notável
o amadurecimento dos personagens, inclusive de Greta, a irmã mais velha de June. E até mesmo o
relacionamento complicado de ambas, acaba melhorando muito.
A relação
de June e Toby foi muito bem explorada. A autora soube exatamente como
conectá-los, e como fazer uma amizade de verdade crescer, conduzindo os leitores
a um final surpreendente!
Enfim, é
um romance de extrema sensibilidade.
Uma
história carregada de sentimentos e lições, que nos mostra que a compaixão tem
o poder de reconstrução.
Diga aos
Lobos que Estou em Casa foi um dos mais impressionantes livros que eu li nesses
últimos anos e eu o recomendo para todos. Com certeza, essa história aquecerá
vários corações.
A Autora: Carol Rifka Brunt
O trabalho desta autora já apareceu em diversos jornais e
revistas, como o North American Review e o The Sun. Em 2006, ela recebeu o
prêmio New Writing Ventures, cedido pela University of East Anglia e pelo Arts
Council England, que, em 2007, apoiou a autora ao escrever seu primeiro
romance, Diga aos lobos que Estou em
Casa.
Originária de Nova York, Carol Rifka Brunt vive hoje na
Inglaterra com o marido e seus três filhos.
Menina que resenha, fiquei com vontade de ler também, estou retomando a leitura depois de dois anos de pouca leitura e muito trabalho. Este ano me determinei ler pelo menos 1 livro por mês. Como gosto de todos os estilos as vezes não sei o que ler, estou amando seus comentários, obrigada. Por sinal já li Na ilha, o que parecia ser uma história boba, me prendeu até o final. Bom final de semana, bjs!
ResponderExcluirEu já estava com esse livro na minha lista, gostei da resenha.
ResponderExcluirEsse título me chamou atenção e eu fiquei super curiosa!
Obrigada por compartilhar.
Beijos <3
Eu já havia namorado a capa do livro do site da Cultura, mas ainda não lera a respeito. Sua resenha está muito bem escrita e convidativa. Desejei!
ResponderExcluirAbraço,
Jussara - minasdemim
Então Fabi, dá tempo de fazer o Smash Literário. Bora? As info estão lá nas minhas postagens com link Smash Literário... me mostra depois!!!
ResponderExcluirBeijos!
Olá!
ResponderExcluirNão tinha lido nenhuma resenha sobre esse livro, mas fiquei com vontade depois da sua!
Parece ser um daqueles livros memoráveis
Beijinhos
Rizia - Livroterapias
Achei interessante, obrigada pela resenha.
ResponderExcluirMuito bom.
Um abraço